Entrevista – Aloha batatas no cone

1 de janeiro de 20200
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ENTREVISTA – ALOHA BATATAS NO CONE

Conheça os nossos clientes de embalagens em cone para batata fritas!

A Aloha Batata Frita no Cone surgiu no início de 2018 quando Diego Macena e Renata Valério decidiram trabalhar por conta própria e encarar o desafio de empreender e prosperar no concorrido mercado de comidas de rua em SP.

Hoje proprietários de um lindo trailer personalizado, Diego nos conta como foi no início: “A gente comprou os cones e começamos numa banquinha vendendo só batata a princípio. Daí eu fiz um plano de negócios que se rolasse bem as vendas em 3 meses nós passaríamos para um trailer”.

Nossas embalagens foram muito importantes para desenvolver o visual da marca, criada de acordo com a personalidade dos donos para atingir um público universitário.

“A gente quis trazer um pouquinho do que a gente gosta e transparecer pro cliente. A gente gosta de praia. Gosta de Surf. Os nossos adesivos, nossas caveiras. Todo mundo elogia. Porque é algo jovial. Que é nosso público. Eles adoram tudo que é diferente. Por isso que optamos pelo cone de vocês. Porque o cone de vocês é muito prático de trabalhar. Abriu, colocou, deu na mão do cliente.” conta Renata.

Das dificuldades iniciais em empreender Diego recorda a burocracia para atuar na área “o Estado te obriga a ter licença, só que ele não te facilita pra isso”. Já Renata lembra que “No começo foi um pouco difícil pros dois pegar o jeito, mas hoje, chegam 500 pessoas aqui e a gente atende todas no mesmo padrão”.

Orgulhosos da qualidade de seus lanches, do ponto certo da batata, e do relacionamento próximo com os clientes, Renata resume bem o sentimento de ambos à frente do Aloha Batatas no Cone: “Acho que o mais inesquecível pra mim foi ter chegado aqui no primeiro dia e ter sido super bem recebida por todo mundo… os alunos abraçaram a ideia com carinho e amor”, finaliza Renata.

Confira a entrevista completa:

1) PDV PRINT – Conta pra gente a história da Aloha Batata no Cone

DIEGO: Primeiramente obrigado a vocês por fazer essa matéria com a gente. A Aloha começou…eu nunca tinha trabalhado com alimentação. Eu era financeiro (sou formado em administração com pós em finanças) e já trabalhava a alguns anos na área. Foi quando eu, já um pouco cansado de escritório – de muita cobrança e falta de reconhecimento – pensei em trabalhar por conta própria e aplicar o que eu aprendi na faculdade. Pensava no princípio em montar algo fixo, mas usando um pouco o que aprendi, e com o medo de arriscar logo de cara, em alugar algum ponto (ou algo do tipo), a gente comprou uma banquinha bem bacana mesmo. Uma banca bem decorada, na cor preta. Começamos só com essa banquinha fritando batata. A gente pensou: vamos fritar batata só no potinho? Como é que vai ser? Foi quando tivermos a ideia do Cone. Já tínhamos visto uma vez um comercial no shopping. A gente comprou os cones e começamos numa banquinha vendendo só batata a princípio. Daí eu fiz um plano de negócios que se rolasse bem as vendas em 3 meses nós passaríamos para um trailer. Quando passou os 3 meses conseguimos ver o resultado. Não estávamos mais conseguindo suprir o atendimento, a demanda, e estávamos precisando urgente de espaço mesmo para guardar as batatas, atender as pessoas. Foi quando a gente comprou o trailer. Desde então fomos aos poucos adicionando mais coisas. Veio o hot dog por causa de uma pesquisa que fizemos com a galera. Depois colocamos o hambúrguer, e mais recente as onion rings. Já estamos a 1 ano e 3 meses com o trailer, participando de eventos também de alunos da Medicina [Santa Marcelina]. Se daqui pro ano que vem o trailer continuar dando certo, a gente vai passar pra um ponto fixo.

RENATA: Foi assim: Eu saí do meu emprego e ele saiu do dele. Pensamos:

“não quero mais trabalhar pra ninguém o que a gente faz?”.

 

Daí a gente pensou em vários produtos, o que seria mais fácil, o que seria mais prático pra trabalhar com comida de rua. E a primeira ideia foi a batata no cone, né? Foi super bem aceita. Quando a gente começou com a barraquinha o pessoal já veio logo em cima. Eles gostam porque o Cone é muito bonito, é diferente. Tanto é que, quando a gente pega alguma cor diferente, eles falam “nossa! aquele outro cone é tão estiloso”… Eles compram mais a batata por causa do cone, que eles acham estilosos. A gente veio só com a barraquinha. Depois veio a opção de expandir e pegamos o trailer. Pra gente é muito diferente trabalhar com esse produto, porque nenhum dos dois era da área. Eu era administrativo, ele era financeiro. Pra gente foi diferente e foi uma aposta que deu certo. Pretendemos crescer cada vez mais nesse mercado.

2) PDV PRINT – Porque vocês escolheram batata frita? 

DIEGO: A gente começou com a batata porque muita gente aqui na faculdade é vegano/vegetarino. A gente queria começar com algo que todos comessem. Não podíamos começar com algo que apenas parte do público gostasse. E a batata, você pode ver, criança gosta, adulto gosta, idoso, mulher, homem, grávida, … Já pensamos em colocar outras opções, uma opção de mandioquinha, ou outra porção mais leve pro verão, mas eles gostam de batata. Você pode ver que tudo engloba a batata. Seja comida de rua ou lanche no shopping, sempre vem acompanhado de batata.

3) Da onde surgiu a identidade visual de vocês? 

RENATA: Quando a gente começou com o trailer o nosso diferencial foi a prancha. Porque de longe as pessoas já veem a prancha. A maioria já vem direto na prancha olhar, mesmo tendo o cardápio aqui. Então, a gente quis trazer um pouquinho do que a gente gosta e transparecer pro cliente. A gente gosta de praia. Gosta de Surf. Os nossos adesivos, nossas caveiras. Todo mundo elogia. Porque é algo jovial. Que é nosso público. Eles adoram tudo que é diferente. Por isso que optamos pelo cone de vocês. Porque o cone de vocês é muito prático de trabalhar. Abriu, colocou, deu na mão do cliente. Não tem que ficar montando, não tem que ficar colando, não tem que fazer nada, só usar. A praticidade do cone foi perfeita. Se falta um dia, nossos clientes já comentam: “nossa aquele cone é melhor”, “aquele cone é bonito”, “aquele cone é diferente”.

4) PDV PRINT – Como as embalagens da PDV PRINT fizeram parte da estratégia do seu negócio?

DIEGO: A gente começou com aquelas embalagens de isopor. E não tinha nada de atrativo, nada de diferente. Na primeira semana, a gente ficou poucos dias trabalhando com aquelas embalagens de isopor, e começamos a ir atrás de cones. E não é fácil achar cones. Num lugar que a gente achou, o cone era muito ruim. Ele era montado, desmontava na mão, qualidade horrível…então a gente começou a pesquisar cones, sem encontrar em lugar nenhum próximo da gente; Foi quando que por  acaso na internet achamos a PDV PRINT, vimos o nome da gráfica e fomos na fábrica pra ver. O rapaz que atendeu a gente na época, mostrou as embalagens para gente, e já gostamos na hora por serem mais fortes, mais fixas, por já serem coladas pra não ter que ficar montando. Resolvemos fazer um teste. Tínhamos medo por causa das batatas e do óleo. Daí da primeira vez compramos em pouca quantidade pra testar – e deu certo! O tamanho deu certinho pra nossa necessidade. Porque não podia ser muito pequena que a galera já reclamava “ah é muito pouco”. Então, compramos um tamanho médio e desde então a gente sempre usa. Se a gente oferece uma caxinha pra viagem, por exemplo, porque o cone não tem como fechar, a galera recusa e faz questão de levar no cone mesmo, por ser estiloso, por ser legal, por ser bacana comer no cone. É diferente então as pessoas gostam. Então é isso. A gente sempre foi fiel a PDV PRINT. Já me indicaram outros lugares próximos que agora vendem também, mas a gente preferiu não mudar. Nunca tivemos problemas com as embalagens. Ou com data de entrega. Falou que é terça-feira, é terça-feira. Se é quarta, é quarta. Já até vieram aqui no trailer trazer os cones pra nós…

Sempre fomos bem atendidos, bem recebidos pelo pessoal da PDV.

 

5) PDV PRINT – Qual a maior dificuldade que vocês encontraram no negócio? Como foi começar a empreender? 

DIEGO: Falando na parte governamental…o que a gente achou mais dificuldade foi a questão de licença para trabalhar. Porque o Estado te obriga a ter licença, só que ele não te facilita pra isso. Eu acho que se eles facilitassem mais… lógico que tem que ter um certo filtro pra quem quer trabalhar direitinho, com tudo bonitinho, de acordo com as normas da vigilância sanitária, pra fazer uma seleção e aí liberar mais licenças pra essas pessoas que querem trabalhar bacana na rua, sem atrapalhar outros comércios, nem ninguém. Como nós. A gente tá aqui e faz o máximo possível pra não atrapalhar a rua, a faculdade, a passagem, a gente trabalha num espaço bem reservadinho mesmo. Então o que a gente achou mais dificuldade foi isso mesmo. A licença para poder trabalhar.

Em segundo lugar, uma questão mais interna, foi comprar o trailer. Adaptar ele. Fazer as instalações. Montar ele em si. Porque ele veio pronto a parte externa, mas a parte interna a gente que montou, a gente que foi atrás sem entender nada, pesquisando muito. Videozinho no Youtube. Sites. Blogs. A gente foi conversando com outras pessoas. Parava em trailers por aí na rua e conversava. Uns a gente olhava e pensava “meu deus do céu”. Estou vendo pra ter um exemplo do que não devo fazer. E tinha uns que a gente falava “isso aqui é o que eu vou seguir”. Então a gente foi assim pegando um pouquinho de coisas aqui e ali, informações aqui e ali.

RENATA: Pra mim não foi uma coisa muito diferente, nem muito difícil, porque eu já atendia público em outros locais. Eu adoro mexer com comida, adoro cozinhar. Então pra mim foi mais fácil. Você ser empreendedor é muito melhor do que trabalhar pros outros. Eu chego aqui, faço meu horário. Atendo meu cliente com maior amor do mundo, maior carinho. No começo foi um pouco difícil pros dois pegar o jeito, mas hoje, chega 500 pessoas aqui e a gente atende todas no mesmo padrão, sem diminuir o padrão porque tem muita gente. Para mim o mais gratificante é ouvir

“Nossa que gostosa essa batata. Que gostoso esse lanche”.

 

6) PDV PRINT – Como vocês enxergam o mercado de Food Truck e comida na rua em 2019? 

DIEGO: Apesar de eu ter um ano e pouco de experiência pra avaliar, eu acho que está melhorando a questão de conhecimento das pessoas. Por exemplo, temos aí o Espaço das Américas que fazem eventos, se não me engano, todo fim de semana, e isso ajuda muito. Tem outras feiras também que rolam em São Paulo de Food Truck; Praças com bastante Food Trucks. Então, tem um lado ruim, que quanto mais Food Truck estamos vendo, é um sinal que mais pessoas estão desempregadas e precisam fazer alguma coisa. Quando eu fui comprar esse trailer o dono da fábrica falou assim “cara, o que tá vindo de advogado, engenheiro civil, enfermeiro”, profissionais formados que está desistindo da carreira porque não conseguem trabalho, ou porque quando conseguem não é recompensado justamente, então as pessoas estão desistindo e resolvendo trabalhar por conta. Então se você for entrevistar as pessoas nos trailers por aí você vai achar muito isso. Então tem um lado ruim, mas, por outro lado, as divulgações dessas feiras, está aumentado cada vez mais.

7) PDV PRINT – Conta pra gente algum caso ou cliente inesquecível nesse tempo todo que estão trabalhando na rua.

DIEGO: Uma coisa que nos surpreendeu muito foram alguns episódios que já aconteceram. Quando você vai trabalhar por conta, as vezes você se sente um pouco inferiorizado. Você pensa que as pessoas estão te olhando com aqueles olhos de “Nossa! Coitado! Tá trabalhando vendendo coisa na rua”. Daí a gente fica naquelas de putz será que vamos ser bem recebidos? Será que vão gostar da gente? Já aconteceram sextas-feiras de alunos que estavam tomando cerveja no barzinho do outro lado da rua, trazerem a cerveja pra cá, pedirem pra gente ligar o som alto, conectar o celular deles no bluetooth e ficar aqui tomando cerveja, comendo batata, hotdog. Um outro episódio legal foi quando eu trouxe o videogame pra cá. Tem uma TV nossa atinga aqui, e eu tenho um videogame em casa. Pensei em trazer pra jogar nas horas que tivesse tranquilo. Meu, eu trouxe o videogame a molecada os alunos sentaram tudo envolta e ficaram aqui jogando videogame com a gente. Então são coisas assim que nos surpreenderam. O fato deles verem a gente como eles. Graças a deus nunca tivemos nenhum problema com ninguém.

RENATA: Já foram tantas coisas que a gente passou aqui….Acho que o mais inesquecível pra mim foi ter chegado aqui no primeiro dia e ter sido super bem recebida por todo mundo, todos os alunos vindo elogiando a batata, elogiando o trailer, elogiando. Então o primeiro momento vai ser sempre o mais marcante. Que é quando a gente chegou e os alunos abraçaram a ideia com carinho e amor. Mesmo não tento um comércio fixo, o nosso comércio é mais bem visto.

8) PDV PRINT – O que vocês gostariam que eu tivéssemos perguntado e não perguntamos? O que vocês querem dizer pra finalizar essa entrevista?

RENATA: O que eu gostaria de falar é referente a qualidade que a gente hoje trabalha com a nossa batata, que é o nosso carro-chefe. Hoje eu não consigo ir em outro local e comer uma batata sem ser da forma que eu faço. Falo “nossa minha batata é muito melhor que a do fulano e a do ciclano”. Porque a gente sabe o ponto certo pra batata ficar crocante. A gente sabe o que colocar pra batata ficar boa. A batata é sempre fresquinha. Você vai em outro lugar, se você comer uma batata seca, por mais que você ache gostosa, ela não é fresca. Então isso a gente já sabe que é diferente. Às vezes chega cliente que pergunta “ah tem batata pronta?”. A gente não trabalha com batata já frita. Frita tudo na hora porque o sabor, a qualidade e crocância é outra. Então, pode vir provar a nossa batata que é a melhor!

 

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