Entrevista – THE PAZTEL

1 de janeiro de 20200
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ENTREVISTA – THE PAZTEL

Conheça nossos clientes de embalagens personalizadas de pastel!

O The Paztel surgiu em 2018 quando Jorge Ciconello convidou sua amiga de infância Desirée Reszecki para encarar o desafio de empreender e montar uma pastelaria em São Bernardo do Campo. Hoje com o negócio já estabelecido, eles nos contam quais foram as principais dificuldades pra começar. “Com toda certeza é a parte financeira. Porque é um capital muito grande que você investe. E você fica naquela incerteza… e se eu … tivesse investido em outra coisa?”, conta Jorge.

Inovadores com sua pastelaria na qual os clientes escolhem os ingredientes que querem e pagam por quilo, Desirée lembra a dificuldade inicial em superar a cultura de consumo do pastel.

“O pessoal não está acostumada a sair pra ir no estabelecimento comer pastel. Está acostumado a ir na feira né, a ocasião de compra, querendo ou não, é na feira.”

Para superar isso, eles apostaram em vender uma experiência diferenciada. “a pessoa vai chegar no meu ponto de venda, e vai ver que tem uma parede bonita, tem um clima aconchegante, tem o proprietário te atendendo, tem uma música gostosa…”, conta entusiasmado Ciconello.

Foi justamente pensando no consumo dos seus clientes que eles buscaram a PDV PRINT para desenvolver embalagens personalizadas para o salão e o delivery. “é meu nome dentro da casa do meu cliente… tem que ter uma embalagem bonita. E a PDV soube totalmente fazer isso pra mim”, finaliza.

 

Apostando no crescimento dos aplicativos delivery (onde oferecem opções pré-montadas) e preparando o terreno para um plano de expansão franquiado, os sócios esbanjam confiança quando falam da qualidade de seu empreendimento “A gente tem muito orgulho de dizer que são produtos bons, que a gente faz aqui… a carne seca, a massa… são coisas que as pessoas elogiam por conta disso” – resume Desirée.

Confira a entrevista completa abaixo:

PDV PRINT – Como surgiu o The Paztel? Conta a história pra gente

JORGE – Eu ia abrir uma hamburgueria…acho que todo mundo jovem que quer começar está pensando em hamburgueria, food truck, alguma coisa. Aí fique eu fiquei um ano e meio nessa estrada, fazendo cursos, indo nas hamburguerias. Daí eu parei e pensei: “pô vou fazer mais o mesmo? É clichê! Não, eu preciso inovar”. Foi quando eu passei a não dormir mais e ir atrás de novidades, visitei alguns lugares…foi onde veio a ideia, vou abrir um pastel por quilo. Há um ano atrás mais ou menos, no Brasil existiam cerca de cinco pastéis por quilo, mas todos que eu visitei, todos que eu fui atrás, nenhum tinha essa cara. Eu pensei assim.

“Eu vou vender, eu preciso vender, uma experiência pro meu cliente”.

 

O que é vender uma experiência hoje em dia? Eu ia vender um pastel gostoso, com ingredientes bons, com marcas conhecidas e tudo mais, mas mais que isso, a pessoa vai chegar no meu local, no meu pdv (ponto de venda), e vai ver que tem uma parede bonita, tem um clima aconchegante, tem um bom atendimento, tem o proprietário te atendendo (isso pra mim é um belo dum diferencial), tem uma música gostosa, vai no banheiro tem um som diferente, tem um cheirinho desenvolvido só pra gente, então você une tudo isso e vende uma experiência legal pro seu cliente. E foi aí aonde eu apostei. Eu apostei num pastel por quilo, que é algo totalmente diferente, algo inovador. E vender essa experiência que também é bem inovadora.

DESIRÉE – Eu e o Jorge a gente se conhece desde pequeno, desde criança. Eu sou muito amiga da irmã dele, então na infância a gente estava sempre junto. Daí foi crescendo, tomou caminhos diferentes, e ano passado o Jorge me mandou uma mensagem e falou “Dê vamos conversar, bater um papo?” eu falei vamos. Aí a gente marcou de tomar um café e marcou de comer alguma coisa e ele veio com a ideia “ o que você acha da gente abrir uma pastelaria?”. Eu falei “não sei né….. pastel…” Aí ele foi me contando um pouco do que ele pensava…e quando a gente viu eu já tinha topado e a gente já estava trocando ideia de como seria, de como a gente ia fazer, já vendo coisa com arquiteto… então assim, foi tudo, entre aspas, rápido e agora a gente tá aqui.

PDV PRINT – Nos conta sobre sua formação e como apareceu essa parceira de negócios

JORGE – Eu sou publicitário, me formei pela Anhembi Morumbi. Só que antes disso eu vim lutando. Eu fiz engenharia e nesse ano minha maior nota foi 0,75. Então logo de cara eu falei “acho que isso não é pra mim”. Saí e fui fazer administração. Cursei um ano, não gostei e saí. Pensei “O que vou fazer da minha vida agora? Vou fazer o que tenho paixão. Vou fazer o que eu gosto”. Entrei em publicidade, fiz publicidade, terminei publicidade, trabalhei em agência, e falei “não é isso que quero. E agora?” Eu com meus 28 anos…. E foi quando a veia empreendedora bate. Quando tá no sangue, quando tá na família, não tem jeito cara. Você vai pra frente com isso. Foi quando eu decidi abrir a The Paztel, Criei todo esse sonho na minha cabeça, desenvolvi tudo isso, e foi quando eu cheguei e decidi que precisava de um sócio. Foi onde eu chamei minha sócia a Desirée. Ela é uma amiga da família, eu conheço ela a muito tempo (desde que tinha uns 3 anos). Então eu pensei “É ela, não tem outra pessoa, tem que ser ela”. Daí eu falei “Desi, você quer entrar nessa loucura comigo?”. E ele de imediato já falou “agora”. Na reunião eu até fiquei espantado, será que de cara achei quem eu precisava. Mas Ela falou “vamos, vamos” e ela tá comigo até hoje, a gente tá nesse trabalho juntos, superparceira. E é isso.

PDV PRINT – Qual a maior dificuldade de empreender? Qual foi a maior dificuldade de vocês?

JORGE – A maior dificuldade no começo eu acho que é a parte financeira, com toda certeza é a parte financeira. Porque é um capital muito grande que você investe. E você fica naquela incerteza. “Pô e se eu pegasse esse dinheiro e tivesse investido em outra coisa, tivesse investido um tesouro direto., qualquer coisa, será que não seria melhor de estar aqui me matando?”. Então essa incerteza, esse medo, toma a gente e isso é complicado. No começo foi uma parte bem difícil. Mas com o tempo as pessoas vão aceitando, o dinheiro vai entrando. E tudo vai girando. A engrenagem vai girando.

Agora uma parte difícil e que é essencial, é a gestão de pessoas. A gestão de pessoas para o empreendedor é muito complicado, pelo menos pra mim. Gerir pessoas é difícil, porque você tá tratando com alma, tratando com pessoas, e nem sempre a pessoa tem o “skin in the game”, a pele no jogo. Porque o empreendedor tem a pele no jogo, mas seus funcionários, seus colaborados, não tem esse “skin in the game”. A gestão de pessoas é muito complicado. Você tem que bolar estratégias. Você tem que dar cursos, aprimorar esse pessoal que trabalha pra você;

DESIRÉE – Acho que a partir do momento que você abre, você está aberto há dificuldades; Ainda mais a gente que foi um negócio inovador, diferente. O pessoal não está acostumada a sair pra ir num estabelecimento comer pastel. Está acostumado a ir na feira né, a ocasião de compra querendo ou não é na feira. E a dificuldade eu acredito que realmente foi essa. O pessoal começar a sair de casa pra comer pastel, e ainda mais no nosso modelo que é o pastel por quilo, a pessoa escolhe os ingredientes que quer num pastel. Agora sim, o pessoal já acostumou bastante com a ideia. A gente usa a ferramenta do Instagram que é incrível, muita gente conhece a gente por lá, outros conhecem de passar na rua… Então assim, o pessoal está acostumando com a ideia e agora já não é mais uma dificuldade, mas no começo acredito essa foi uma grande dificuldade.

PDV PRINT – Qual é a visão que vocês tentam passar pra sua equipe?

JORGE – O que eu tento passar pra minha equipe como um líder, e não como um patrão ou coisa assim, é que eu to junto com eles. Se eles não conseguirem vender pastel, ou melhor atenderem bem meu cliente, não montar bem o pastel e tudo mais. Os clientes não virão. Os clientes não vindo eu vou fechar e eles ficar sem emprego. É um cenário cruel? É um cenário super cruel, só que é a realidade. Eu dou cursos pra eles. Explico pra eles como que as coisas funcionam, você tem tratar o cliente assim, tem que tratar assado. Entre muitas aspas falo sobre o mercado financeiro. Explico que poupar dinheiro é essencial pra se dar bem na vida. Não adianta você pegar e gastar todo dinheiro que você ganha, nem que você guarde 10 reais por semana, sei lá, 10 reais por mês, mas guarde. Porque lá na frente, vamos supor, se quiser gastar R$100 num presente de natal, por exemplo, você tem esse dinheiro. Não precisa entrar numa dívida de cartão de crédito. Então Guarde sempre um pouquinho. Eu sempre falo isso pra eles, tento dar uns pitaquinhos de como está o mercado financeiro mundial pros nossos colaboradores.

PDV PRINT – Como foi a escolha das embalagens da PDV PRINT, e como elas estão inseridas no negócio de vocês?

JORGE – Eu achei a PDV PRINT por coincidência no Google. Eu tava la procurando fornecedores e tal. Entrei em contato com muitos e… comecei a conversar com vocês. Falei “olha tão me atendendo bem”, “o preço é bom”, daí eu peguei amostra de embalagens e pensei “acho que tem que ser esses caras”. Ninguém tinha desenvolvido uma embalagem tão bonita, principalmente a do delivery. “Po vai ter que ser com eles não tem jeito”. Quando a gente começou com essa ideia de embalagens e tudo mais, esse porta-pastel não tinha em mente ainda. Quando a gente inaugurou não ia colocar isso. Pensei “a galera suja a mão, faz isso faz aquilo, tem que ter alguma coisa pra galera segurar o pastel e não sujar a mão nem nada”. Foi quando veio a ideia, eu virei pra PDV  “Meu vocês fazer isso?” “a gente desenvolve sim e tal”; “Maravilha vamos desenvolver algo pra mim”.

E ai foi onde a PDV entrou em parceria com a The Paztel e estamos aí até hoje.

 

PDV PRINT – Como você avalia a importância das embalagens pro seu cliente?

JORGE – A Embalagem é essencial. Essencial. Primeiro porque ela vai tornar meu produto muito mais gostoso. Não vai murchar, não vai esfriar, não vai acontecer nada de errado com ele. É muito m,ais higiênico. Totalmente. E assim, é meu nome dentro da casa do meu cliente. Se eu levar uma embalagem feia uma embalagem ruim pra dentro da casa do meu cliente. Po a casa é o habitat da pessoa, sabe? Tá a família dele, tá todo mundo ali, e eu vou levar uma embalagem feia, uma embalagem horrível? Não tem que ter uma embalagem bonita. E a PDV soube totalmente fazer isso pra mim.,. A embalagem pra mim é essencial tanto aqui dentro com os porta-pastéis, como a embalagem de delivery.

DESIRÉE – Assim como o nosso pastel é bem personalizado, as embalagens a gente quis assim também, porque pastel é gostoso quentinho. Se sair daqui, até chegar na casa do cliente podia ser que chegasse murcho, chegasse gelado, então a gente também teve esse cuidado com a embalagem, e vocês ajudaram a gente imensamente. Além da embalagem ser uma caixa, pedimos furinhos do lado pra que o pastel chegasse murcho. Não é do jeito que tá aqui na loja, mas as embalagens de vocês ajudam muito a gente porque o pastel chega em perfeitas condições. A gente pergunta, os clientes falam que chegam ótimos. Então as embalagens de vocês ajudam bastante.

PDV PRINT – Como vocês tem aproveitado o crescimento do delivery?

DESIRÉE – Quando a gente começou não tinha nenhum serviço de delivery, nem motoboy nosso, nem ifood, uber eats, nem nada. A gente resolveu entrar no ifood, que tem sido muito legal, o pessoal tem pedido bastante. Não é o mesmo modelo que a gente segue aqui na casa. A gente faz um esquema de pastel pré montado, as pessoas vão escolhendo os adicionais, se quiserem. Pra gente tem sido muito bom. Vamos começar com o uber eats daqui a pouco. E acredito que ajuda até na divulgação. As vezes as pessoas pedem e não conhecem aqui. A gente manda o cuponzinho de desconto “vem conhecer a loja e ganhe 10% de desconto. E o pessoal vem. É uma ferramenta muito boa, a gente tem gostado bastante apesar das taxas altas. Tem sido bem legal.

PDV PRINT – Os planos de expansão da The Paztel. Franquias estão no horizonte?

JORGE – A gente já montou a The Paztel com essa estrutura mais rígida, mais franqueável, pra lá na frente com certeza a gente franquear. Essa foi a ideia inicial. A gente não quer parar só nessa unidade. A gente já está correndo atrás das coisas. Já tem praticamente tudo desenhado. A gente precisa apertar o play. Ainda falta um pouco de tempo. Falta know-how. Falta ter dinheiro também, porque a gente começou agora. Não adianta dar um passo maior que a perna que não dá certo. Então é mais fácil a gente se estruturar, fazer tudo bonitinho, tudo dentro do seu tempo. Mas a ideia é sim fraquear, e não só no Brasil.

DESIRÉE – A gente tem realmente essa vontade de ampliar, de franquiar. Mas a grande dificuldade é que ainda é novo, e a gente precisa….são processos, né? São processos e investimentos. Fazer da nossa marca mais conhecida. O pessoal que vem aqui sempre pergunta realmente se é franquia já. É um processo lento e difícil, mas estamos caminhando pra isso.

PDV PRINT – Como é pra vocês estar à frente do negócio, lindando com os clientes. Algum caso engraçado?

DESIRÉE – Eu sempre trabalhei em restaurante que não era meu então pra mim é tudo muito novo. Tudo pra mim é uma dificuldade. Todo dia a gente aprende alguma coisa, todo dia tem alguma coisa nova acontecendo. De caso engraçado.. por conta da escrita do nosso nome, o pessoal as vezes acha que tá escrito em inglês, porque começa com “the” e o pessoal acha que tem que pronunciar o pastel diferente. É engraçado de ver a analogia do pessoal com relação ao nome, cada um fala de um jeito e acaba perguntando pra gente. A analogia do nome é uma coisa engraçada.

JORGE – Eu sou uma pessoa que adoro pessoas. Eu gosto de conversar. Eu fico aqui no caixa conversando muito. Eu adoro pessoas. E tem milhões de casos engraçados e marcantes, mas tem dois que deixou a gente muito feliz. Um é um colaborador lá da agência. Ele não come pastel de jeito algum. De jeito nenhum ele come pastel. E em uma das reuniões lá eu convidei ele. Eu falei “Doug vamos lá cara come um pastel” ele “olha cara, não dá você é muito gente boa, seu lugar é legal, mas não dá cara. Eu não gosto de pastel. Eu não como pastel. Todas as experiências que eu tive com pastel foram horríveis”. Falei “puta meu, preciso trazer essa cara pra cá. É esse que eu quero”. “Doug vamos lá me dá uma chance. Come um pastel só”. E ele “Olha tá bom, você tá insistindo muito, vou lá”. Resumindo, pra não estender muito, essa pessoa vem aqui uma vez por semana comer pastel. Entendeu? Então isso é algo muito gratificante. E tem outro cliente que foi mais ou menos o mesmo caso. Ele falou “cara eu não gosto de pastel” sou um cara fitness, óleo me deixa mal, eu fico pesado, e tal”. E ele é outro cliente que toda quarta está aqui comendo seu pastelzinho de camarão. Então assim, essas coisas que deixam a gente muito feliz e pensa assim, “pô tá funcionando”. Sabe? Tem gente que vem de outras cidades longe pra comer meu pastel. Isso deixa a gente muito feliz.

PDV PRINT – O que dá orgulho em vocês?

DESIREE – Uma coisa que eu gosto muito é sempre que as pessoas perguntam pra gente sobre a pastelaria. Porque depois que a gente abriu, o único assunto que a gente tem é pastel, fala de pastel pra todo mundo, fala de pastel a toda hora. E assim, uma coisa que eu acho que é o ponto forte nosso é a massa, e os produtos que a gente usa. A gente tem muito orgulho de dizer que são produtos bons, que são produtos que a gente faz aqui, a carne seca, a massa, então assim, são coisas que eu acredito que agrega valor pra gente e as pessoas elogiam por conta disso. Acho que por conta de ver que realmente é uma coisa mais manual, não é aquela coisa de fábrica. Então assim, eu tenho muito orgulho de dizer que a gente faz a nossa massa e as pessoas gostam muito, as pessoas elogiam muito.

PDV PRINT – O que vocês gostariam de ter dito que nós não perguntamos?

JORGE – Muita gente vem aqui e fala assim “meu, mas quanto eu vou gastar?”. Putz é complicado eu dizer isso. Porque a galera vem monta o pastel…mas a galera não tem noção do tamanho de um pastel, o quanto, por exemplo, pesa um pastel de feira. Eu tenho uma comparação que eu costumo fazer que é muito interessante. Um pastel de feira costuma pesar, isso vai variar é óbvio, mas costuma pesar de 100 a 110g. E a gente paga 6 reais, 7 reais em algumas feiras. Se você fizer as contas, você paga 60, 70 reais no quilo de pastel. Aqui, o quilo do pastel é R$53,90. Então assim, a pessoa entra, vê todo esse lugar, todo bonito, todo cheiroso, atendimento bom e o pastel é mais barato que na feira. Isso é algo que eu gostaria de ter falado. O pastel aqui é mais barato que na feira. Só que ele não sai mais barato. É difícil você vir e montar um pastelzinho de 100g, porque na feira você só come massa, e aqui é o contrário, aqui você só vai comer recheio. Porque a gente sempre fecha o pastel em cima do recheio. Aqui não tem muita massa. Tem se você pedir “olha quero muita massa” daí tá bom a gente fecha lá na frente, mas caso contrário você vai comer bastante recheio.

 

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